No meu texto anterior, mostrei alguns dos meus mantos e contei a sensação de vesti-los. Hoje vou contar um pouco sobre a história dos mantos do clube.
Todos sabem que a primeira camisa foi azul e dourada, mas quando ainda éramos só remo. Devido ao sol e a salinidade da água do mar, que faziam com que desbotasse com facilidade, mudou-se para o tradicional vermelho e preto.
Quando o futebol foi criado, impuseram uma condição: as cores do uniforme do futebol podiam ser iguais as do remo, mas a camisa teria que ser diferente. Assim, no lugar das listras, o Flamengo entrou em campo com uma camisa com quadrados grandes pretos e vermelhos. O povo a chamou de “papagaio de vintém”, lembrando as pipas de papel.
Mas veio outro problema, estávamos em plena Primeira Guerra Mundial e a nossa camisa lembrava a bandeira da Alemanha. Devido a isso, os uniformes foram enfim unificados.
Já a camisa branca, considerada o segundo uniforme, foi uma sugestão do técnico Dori Krueschner, para ser usada em jogos noturnos e para diferenciar nossos jogadores quando fossem jogar com outro time rubro-negro. Este segundo uniforme é uma camisa branca com faixa horizontal vermelha e preta no meio. Exceto de 1980 a 1993 e do segundo semestre de 2007 até o primeiro semestre de 2009, quando esta camisa era toda branca com detalhes nos braços e ombros em vermelho e preto. Aliás, o Mundial de 1981 foi conquistado com essa camisa.
Tivemos também terceiro uniforme, como o todo preto com detalhes vermelhos nas laterais e ombros (1999-2000); todo vermelho com frisos pretos nas laterais e ombros (2000-2001); azul escuro com listras pretas, vermelhas e amarelas (esse não foi utilizado em nenhum jogo oficial); e o atual, de listras amarelas e azuis, em homenagem as primeiras cores do clube (2010).
Espero que tenham gostado de saber um pouquinho da história dos mantos, e para quem já conhecia, relembrar um pouco.
FONTES:
Flamengo – O vermelho e o negro (Ruy Castro)
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